terça-feira, maio 31, 2011

O PROBLEMA DO MAL

Nos próximos dias estaremos publicando partes de uma breve reflexão acerca da teodicéia (problema do mal)

(Parte 01)

INTRODUÇÃO

O Problema do Mal é sem dúvida um dos mais intrigantes da teologia, e tem por elemento central discutir o relacionamento entre Deus e o mal, haja vista que muitas pessoas se questionam constantemente: Será que podemos crer em um criador que tanto é bom como é Senhor do mundo material que em sua essência apresenta facetas da maldade. Quando nos deparamos com tantos males no mundo (bactérias, terremotos, pestes, guerras, fome ... etc.), como entender estas coisas em relação com um Deus bom que criou todas as coisas. O problema do mal ainda implica em uma multiplicidade de mal que pode ser dividido em: Mal moral, em que o bem que há na natureza humana é distorcido; o mal situacional, em que as pessoas boas são esmagadas pelas conseqüências das ações de pessoas que fazem da prática do mal uma forma de vida, onde os corruptos prosperam, as oportunidades de se praticar o bem são desperdiçadas; e o mal pessoal, o sofrimento físico e mental que vem por meio de acidentes, enfermidades, pobreza, crueldade, exploração, desapontamentos, desespero. Se Deus fosse bom, mas não soberano, ou se fosse soberano, mas não bom, então a realidade do mal seria compreensível para nós. Mas, conforme muitos argumentam, é incrível que o mal ao nosso redor seja uma realidade, e, apesar disso, Deus seja tanto genuinamente bom quanto genuinamente onipotente e controle todas as coisas.

Procurando responder as estes questionamentos apresentaremos nosso trabalho dividindo-o em 4 capítulos, onde no 2º Capítulo mostramos O Conceito do Mal no prisma Filosófico, Pelagiano, Agostiniano, Maniqueista, Católico e Bíblico; No 2° Capítulo. A Origem do Mal, com base na Bíblia e na História da humanidade; no 3° Capítulo. O Mal e o Homem, antes e após a queda, e no contexto atual; e por fim no 4° capítulo. Apresentamos A Resposta de Deus ao Mal, com base na Morte Expiatória de Cristo.

O objetivo desse trabalho é buscar uma compreensão de forma mais clara que Deus não tem se mantido indiferente para com as aflições da humanidade. A encarnação e a vida terrena do Filho de Deus estavam penetrando nas profundezas do mal, em suas piores formas.

O que não se pode ignorar, é que Deus age de acordo com o seu próprio cronograma e não segundo o nosso. Ele sabe o que está fazendo (2Pe. 3:3-9). Ele saberá o dia certo para a inauguração da nova ordem de coisas, no qual o mal não terá mais lugar. Entretanto, para nós, isso já pode ser uma realidade, basta que admitamos que Deus esteja exercendo neste mundo presente a sua bondade soberana, precisamente a fim de produzir o maior bem possível na presente ordem maligna, embora não saibamos dizer exatamente como isso está sucedendo, então desaparecerá para nós o problema teórico do mal.

1. CONCEITUANDO O MAL

O mal para nós é um enigma, um mistério, percebemo-lo ao nosso redor mas, não o conhecemos na sua profundidade. O mistério do mal não pode ser discernido por nossa inteligência humana e limitada. Poder-se-ia dizer que a idéia da mal é uma das muitas idéias enigmáticas que encontramos na vida. Mesmo assim muitos tentam defini-l o, como mostraremos a seguir:

1.1 - Conceito Filosófico:

Dentre os vários pensamentos a respeito do mal, enumeraremos aqueles que consideramos de maior relevância. Pode-se dizer em síntese, que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. O mal nesse sentido, não é um fluido especial; é o negativo do bem, ele se manifesta onde o bem não existe. Forçosamente o mal; não fazer o mal, já é o começo do bem. Deus não quer senão o bem; só do homem vem o mal. Se houvesse, na criação, um ser predisposto ao mal, nada poderia evitá-lo; mas o homem, tendo a causa do mal em si mesmo e tendo, ao mesmo tempo, seu livre arbítrio e, por guia, as leis divinas, evitá-lo-ia quando quisesse. Alguns filósofos apresentam de forma sintética, a questão do mal.

1.1.1 - Otloh de Saint Emmeran - A seu ver, a dificuldade está, não em aceitar que o pecado e o mal entraram no mundo com a queda de Adão, nem na idéia de que o gênero humano inteiro esta em estado de condenação como resultado, mas na desordem da situação presente. Se a misericórdia divina enche a terra, é difícil entender como o homem pode ser afligido por tantos males, também quando a graça de Deus age nele. Otloh "sugere que a vontade de Deus era que os homens não fossem estabelecidos na bondade pela ação da graça, para que permanecessem conscientes do poder do mal e da grandeza do que Deus fez por eles".[1]

1.1.2 - Kant Considera o mal como algo inexplicável, por ser uma coisa pertencente à esfera super - racional; [2]

1.1.3 - Leibnitz – O mal era fruto das limitações do universo. ensinava que o presente mundo é o melhor mundo possível. A existência do pecado deve ser considerada inevitável. Para ele, as limitações da criatura o tornam inevitável. Ainda que diretamente não acuse Deus de ser o autor do pecado, visto que inocenta o homem, Leibnitz deixa claro que Deus é o autor das limitações do homem, e que estas sim, são a causa do pecado;"[3]

1.1 4 - Schleiermacher - Relacionava a origem do mal aos sentidos humanos,noutras palavras, mostra o pecado como inerente à consciência do homem,não tendo existência objetiva, Mesmo sem o desejar, Schleiermacher faz de Deus o culpado pela existência do pecado, pois Ele é o criador da natureza sensorial do homem, ao tempo em que o homem torna-se inocente, e até vítima do pecado;"[4]

1.1.5- Ritschl - Via o mal como resultado do desconhecimento ou ignorância do homem;[5]

1.1.6 -Barth - Associa à doutrina da predestinação toda forma de mal; [6]

1.1.7 - Urgeschicthe - concorda que o pecado originou-se na queda do homem, mas afirma que a queda não foi um evento histórico, e sim pertencente à super-história. Adão foi de fato o primeiro pecador, mas a sua desobediência não pode ser considerada a causa do pecado no mundo; [7]

1.1.8 - O Pensamento Dualista - Oriundo da filosofia grega, conseguiu penetrar na Igreja Primitiva sob a forma do gnosticismo, e causar considerável estrago. Afirma a existência de um princípio eterno do mal e que o espírito humano é bom e toda maldade reside no corpo. Este ensino retira a responsabilidade do homem na prática do pecado. Na verdade, anula a idéia de pecado, pois afirma que o mesmo é uma necessidade física do homem;[8]

1.1.9 – Baruc de Spinoza - O pecado é apenas um defeito, uma limitação da qual o homem está consciente. Ele mostra que o resultado da consciência do pecado deve à inadequação do conhecimento do homem da eterna e infinita essência de Deus. Conhecesse o homem a Deus num nível adequado, não haveria sequer idéia de pecado. Sendo assim, Spinoza nega todas as distinções éticas e reduz conceitos como "caráter moral e "conduta moral" a frases sem sentido;[9]

1.1.10 - Strong e Mueller - A essência do pecado é o Egoísmo. O homem entroniza seu "ego" em lugar de Deus, no seu íntimo. Daí a razão dos males, de todo pecado. Em relação às idéias anteriores, esta aproxima-se da verdade bíblica, mas apenas em parte. O egoísmo é pecado, mas nem todo pecado é ou provém do egoísmo. O roubo motivado pela fome, a dureza de coração, a incredulidade e a impenitência são pecados, como muitos outros, embora não sejam classificados como egoísmo.[10]

1.1.11 Nietzsche - Propõe pensarmos para além do Bem e do Mal: "Perguntai aos escravos quem é o "mau"? e apontarão a personagem que para a moral aristocrática é "bom", isto é, o poderoso, o dominador" (GM, pref. XI). Então, o Bem e o Mal, dependem da perspectiva e dos interesses de quem julga.

Frases importantes sobre o mal:

Leon Tolstoi: Não faças o mal, e o mal não existirá.


Alfred de Musset: O mal existe, mas nunca sem o bem, tal como a sombra existe, mas jamais sem luz.


Marcel Jouhandeau: O mal é aquilo que não perdoamos a nós próprios.


Goethe: Sou uma parte dessa força que embora deseje o mal, no entanto, origina o bem. O maior mal que pode acontecer a um homem é que ele pense mal sobre si mesmo.


Franz Kafka: Desde que alberguemos uma única vez o mal, este não volta a dar-se ao trabalho de pedir que lhe concedamos a nossa confiança. Depois de ter dado abrigo ao mal, ele não mais pedirá que você acredite nele.

Nicolas Boileau: Quantas vezes o medo que temos de um mal nos leva a outro ainda pior.


Romain Rolland: Não há mal que não possa ser útil a alguém.


Maomé: Suporta o mal com paciência e perdoa, pois há nele grande e verdadeira sabedoria.


Jean de La Fontaine: Não há bem sem mal, nem prazer sem preocupações.


Jean-François Paul de Gondi, Cardeal de Retz: A maior parte dos homens só fazem grandes males por causa dos escrúpulos que lhes provocam os pequenos. Penso que é indispensável fazer um grande mal momentâneo para que venha a ser possível um grande bem duradouro.


Simon Vestdijk: Talvez que o mal no universo não passe de uma censura que Deus faz a si próprio.


Anatole France: O nosso mal é julgar as opiniões humanas pelo prazer ou pela dor que nos causam.


Oliver Goldsmith: Não nos deixemos criar males imaginários, quando sabemos que temos tantos outros reais para enfrentar."


Leonardo da Vinci: "O mal que não me atinge é como o bem que não me dá proveito.


Albert Einstein: O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal ser feito.


Bertrand Russell: Grande parte dos maiores males que o homem tem infligido sobre o homem surgiu de pessoas que se sentiam absolutamente certas sobre algo que, na realidade, era falso.


Christopher Dawson: Assim que o homem decide que todos os meios são permitidos para combater um mal, então seu bem se torna indistinguível do mal que ele começou a destruir.


Edgar Allan Poe: Mas assim como na ética o mal é uma conseqüência do bem, assim, com efeito, da nossa alegria tem nascido a dor.


Theodore Roosevelt: Nenhum homem é justificado em fazer o mal pelo fundamento da utilidade.


Mary Wollstonecraft: Nenhum homem escolhe o mal por ser o mal; mas apenas por confundi-lo com felicidade.


Miguel de Cervantes: O mal é um bem quando vem desacompanhado.


Benjamin Franklin: Pequenos descuidos podem produzir grandes males.


Calderón de la Barca: Que mal não é moral, se mortal é o homem?


Jean-Paul Sartre: O mal só pode ser vencido por outro mal.


Sidonie Gabrielle Colette: Que o mal nos modela, eis uma coisa que temos de aceitar.


Pierre Corneille: Quem de seus males fala, alívio já desfruta.


Victor Hugo: O mal é como as mulas: teimoso e estéril.


[1] R, G. Evans. Agostinho - Sobre o Mal. São Paulo Ed. PAULUS: 1995. p.253.

[2] MARCOS, Antônio A. Paixão. Tese - O Pecado, É Possível Vencê-lo. Aracaju. 1996. p.6.

[3] Id. Ibid., p. 2.

[4] Id. Ibid., p. 2.

[5] Id. Ibid., p. 6.

[6] Id. Ibid., p. 6.

[7] Id. Ibid., p. 6.

[8] Id. Ibid., p. 2.

[9] Id. Ibid., p. 2.

[10] Id. Ibid., p. 3.


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http://sagradofilosofico.blogspot.com/2011/06/o-problema-do-mal-parte-2.html


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quinta-feira, maio 26, 2011

CRISTOLOGIA VICÁRIA : O SIGNIFICADO POLÍTICO E TEOLÓGICO DA MORTE DE JESUS

(Parte 3)
A BASE DO MODELO EXPIATÓRIO

As imagens mais correntes na piedade dogmática referente á cristologia vicária são: Sacrifício expiatório, redenção-resgate, e satisfação substitutiva. A base comum a todos eles, no entanto, é o conceito de pecado subjacente. A hamartilogia tradicional ensina que: O pecado enquanto atinge Deus é ofensa que exige reparação e satisfação; o pecado enquanto atinge o homem é transgressão que reclama punição e demanda um sacrifício expiatório; o pecado enquanto afeta as relações entre o homem e Deus significa ruptura e escravização do homem entregue à esfera de satanás e requer uma redenção e o pagamento de um preço de resgate.
Em que consiste o amor e a misericórdia do Pai? Segundo ess teologia, deus teria mostrado seu amor ao enviar seu filho para morrer em lugar dos homens, satisfazendo a justiça de deus ofendida e recebendo em seu corpo a punição pelo pecado que é a morte, pagando assim o devido preço do resgate a satanás libertando o homem da escravidão. A caducidade desse modelo é visível, pois suprime o elemento histórico da vida de Jesus, resumindo o seu ministério a um “vir para morrer” e transformando a sua morte num drama metafísico pré-estabelecido na eternidade, independente das decisões do presente. Vale a pena lembrar que plano de Deus registrado por João: “Deus amou o mundo de tal maneira que deus seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna” (João 3:16) A simplicidade do plano é incontestável, ele se baseia na aceitação e não na recusa que leva à morte.
O MODELO DE SATISFAÇÃO SUBSTITUTIVA
Este modelo situa-se no horizonte jurídico do direito romano (satisfactio) foi introduzido na teologia por Tertuliano (Teoria dos Direitos do Demônio), aprofundado por Agostinho e teve em Anselmo de Cantuária seu maior defensor. Em seu livro Cur Deus Homo? (Por que Deus se fez Homem?) Anselmo buscou uma explicação para a encarnação de Jesus. Segundo ele, o homem ao pecar violou a ordem da criação, ofendendo a Deus; assima justiça divina exige que a ordem seja sanada e reparada; isso requer necessariamente uma satisfação condigna; como a ofensa do homem é contra um Deus infinito, a satisfação também deve ser infinita; sendo o homem finito jamais poderia reparar a ofensa; assim, deus enviou seu filho eterno para restabelecer a ordem do universo. Para Anselmo, Deus até encontra bela a morte de cruz porque através dela sua justiça é aplacada.
A imagem de Deus elaborada por Anselmo e seus antecessores está baseada numa idéia feudal de um senhor sanguinário e vindicativo que se apraz em cobrar até o último débito, diferente do senhor amoroso mostrado por Jesus que perdoa o devedor impotente (Mat. 18:23-27) Essa teologia é fatalista e unilateral e lança o homem numa aventura cósmica e a-histórica. Tal reflexão se distancia da pregação de Jesus que deixou claro a participaçaõa do homem no processo de salvação “porfiai por entrar pela porta”
O CARÁTER LIBERTADOR DA VIDA DE JESUS
Quando olhamos apenas para a cruz, perdemos de perceber o caráter libertador da vida de Jesus, (desprezada quase que por completo) pela teologia tradicional.
Jesus aceitou a contradição da cruz como demonstração de obediência à sua missão profética de anunciar o reino de Deus deixando-nos exemplos para que possamos seguir as suas pisadas (I Pedro 2:21)
A sentença “Cristo padeceu por nós” denota o caráter martiriológico dessa morte, devendo ser entendida como “por amor a nós” e não “em nosso lugar” como tem sido divulgado pela doutrina tradicional. A questão que envolve essa fórmula é a seguinte: a morte do justo isenta da culpa do castigo o criminoso causador do sofrimento? E mais, se a culpa já foi perdoada pela morte do inocente não estariam todos perdoados e, portanto, salvos?
CRISTO SACRIFÍCIO INTEGRAL
Devemos entender sacrifício como doação, entrega de vida para o serviço do senhor. Leonardo Boff analisa o conceito de sacrifício da seguinte forma: “Cada qual é sacrifício à medida que se autodoa e acolhe a mortalidade da vida, sacrifica, se desgasta. Abrir-se para Deus e se entregar, nisso consiste o verdadeiro sacrifício” Na expressão paulina, sacrifício vivo é o que devemos oferecer a Deus. (Rom. 12:1) Nesse sentido, podemos entender podemos entender o sacrifício de Cristo; não apenas sua morte foi sacrifício mas toda a sua vida também o foi, uma vez que ela foi uma verdadeira entrega pelos pecadores.
Considerar o sacrifício de Cristo nos moldes dos sacrifícios cruentos do sistema sacrificial levítico, é perder a dimensão real do sacrifício realizado por Jesus. Cristo é sacrifício não apenas na morte, pois o teria sido mesmo sem morrer, sem derramar seu sangue numa cruz.
UMA PRAGMÁTICA SOTERIOLÓGICA
Uma soteriologia precisa ser pragmática e compreensível, pois a fé vem pelo ouvir. Más como pode alguém crer naquilo que não entende? Uma soteriologia mínima deve conter pelo menos o seguinte: O pecado cria alienação (cisão) entre Deus e o homem; a intervenção de Deus através de Jesus aponta o caminho para Deus e convida o homem a uma de-cisão. O reconhecimento da condição de pecador separado, (cindido) de Deus conduz ao arrependimento e à confissão do erro; essa é a condição para que Deus perdoe o pecado (falha) e a unidade seja restabelecida. Foi pensando assim que Heinrinch Julius Holtzmann escreveu: “Todo que se arrepende sinceramente, recebe o perdão de Deus; não sendo necessário uma morte com caráter de sacrifício vicário”
Podemos entender a necessidade que os discípulos tiveram de interpretar a morte de Jesus e o seu significado para a salvação do homem; para tanto, utilizaram as imagens disponíveis no seu tempo e as categorias teológicas que lhes eram compreensíveis. Podemos continuar a falar da morte de Jesus e o seu significado simbólico como “tipologia” da salvação eterna manifestada por ele no gesto maior de tornar-se homem e assumir as nossas fraquezas. Existiria maior sacrifício que este?
Palestra proferida no SETBAL durante o Seminário sobre Cristologia.
Nota: As citações não trazem referencia a obras e páginas elas remetem aos livros indicados de cada autor. O texto preservou a informalidade inerente a uma palestra.
Para continuar o debate:
DUCQUOC, C.H.. Cristologia: O Messias. Ensaio Dogmático, Vozes
DOYON, J. Cristologia Para o Nosso Tempo, Paulinas
BOFF, Leonardo, Jesus Cristo o Libertador, Ensaio de Cristologia Crítica, Vozes
BOFF, Leonardo. Teologia do Cativeiro e da Libertação, Vozes
BULTMANN, Rudolf. Jesus Cristo e Mitologia. Fonte editorial
SANDER, Luis Marcos. Jesus o Libertador, A Cristologia de Leonardo Boff, Vozes.
CRABTREE, A.R. Teologia do Velho Testamento, Juerp.
GOPPELT, Leonardo. Teologia do Novo Testamento- Sinodal/Vozes

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