Ideologia pode ser descrita como um instrumento de dominação que age através do convencimento, de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade.
As principais estruturas promotoras da ideologia são: a religião, a filosofia, a moral, o direito, as doutrinas políticas, dentre outras. Más, como nos diz o poeta em sua canção, “ideologia eu quero uma pra viver” (cazuza), dessa forma nos submetemos a determinadas idéias crendo que elas representam o melhor para nós. Quantas idéias que defendemos são realmente convicções nossas ou idéias que colocaram em nossas cabeças?
Não dá para negar, vivemos mergulhados em um mundo marcado e dominados por ideologias, e de certa forma nos sentimos seguro nele.
Porque as coisas são assim? E não de outro jeito? Na verdade todos nós somos manipulados para que determinadas pessoas alcancem seus objetivos, ser livre é conhecer esses mecanismos. Como diria Spinosa: “liberdade consiste em conhecer os cordéis que nos manipulam”. Se não conhecemos os cordéis e quem os movimenta, servimos de fantoches e não passamos de marionetes nas mãos dos dominadores.
Somos levados a comprar o que não precisamos com o dinheiro que não temos para agradar a pessoas que não conhecemos.
Ser livre é vencer a tirania do consumismo.
Somos levados a comprar produtos (presentes) para atender aos muitos “dias” disso, dia daquilo dia daquilo outro, como se a única forma de comemorar fosse comprando coisas. A quem interessa “comemorar todo dia o dia de alguma coisa?
Maquia-se a realidade com afirmações generalistas como “o petróleo é nosso”, todos são iguais, na verdade a quem pertence o petróleo? E é verdade que todos são iguais, mas alguns são diferentes, e ponha diferente nisso.
Seguimos normas morais e preceitos religiosos que nem sabemos quem os criou quando, e porquê!! Obedecemos a regras de comportamentos que nada te a ver conosco, apenas pelo fato de que alguém disse que tem que ser assim. Na verdade vivemos representados papéis, somos verdadeiros atores o tempo todo, parece que vivemos em um Big Brother permanente.
Não devemos nos deixar enganar, devemos ser livres, conhecendo os cordéis que nos manipulam e simplesmente cortando-os.
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