Eu queria falar de Deus de uma forma diferente. Sem discursos, sem pregações, sem as formalidades que caracterizam as pregações religiosas.
As palavras não falam de Deus, falam de dogmas, doutrinas religiosas, proibições, ou seja, Deus está além das palavras.
Eu queria falar de Deus de uma forma diferente, eu queria falar de Deus unicamente pela prática do amor, afinal, Deus é amor.
Mas, eu também queria falar de amor de outra forma. Sem palavras, que às vezes se tornam vazias. Sem os contornos lingüísticos dos poemas. Sem os versos e rimas que embalam as canções, estou convencido que o amor não pode ser traduzido em palavras.
Eu queria falar de amor sem palavras, apenas pelo toque, pelo olhar, pelo gesto, afinal, se Deus é amor, ele não é um sentimento é uma atitude.
Na verdade, eu queria amar, amar e amar. Já que o amor é única linguagem universal, ela fala de Deus, fala de paz, de aceitação..., então, tudo que eu preciso para falar de Deus, tudo que eu preciso para falar de amor...
É amar.