Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos
Mateus 5,6
Nós, representados pelas entidades cristãs que abaixo assinam este documento, desejamos nos dirigir a toda sociedade alagoana e a esta honrosa entidade, rogando-lhes que contribuam para uma intervenção contundentemente e comprometida com a apuração dos fatos envolvendo os assassinatos dos (até aqui) 31 moradores de rua em Maceió. Como entidades identificadas com o Evangelho da Vida (João 10,10), nos sentimos envergonhados por nosso estado estar sendo mais uma vez mencionado na mídia nacional como um lugar onde impera a cultura da morte. Entendemos, à luz de nossa fé, que cada pessoa humana, independente de sua condição de raça, credo, gênero, ou classe social, é imagem e semelhança do Criador (Gênesis 1,26-27), o que lhe confere total dignidade e valor. Ademais, cremos ainda que é dever dos estados democráticos fazer com que os Direitos Humanos sejam amplamente promovidos em favor de toda a sociedade.
Como entidades identificadas com o Evangelho de Jesus Cristo, desejamos manifestar nossa solidariedade às famílias dos 31 moradores de rua assassinados em Maceió, pois reconhecemos que a Boa Nova de nossa fé tem nos pobres um lugar privilegiado (Lucas 4,18-19). Neste sentido, unimos nossas vozes, em primeiro lugar, à Arquidiocese de Maceió na pessoa de seu Arcebispo Dom Antonio Muniz Fernandes, assim como a todas aquelas entidades e demais pessoas de boa vontade, para quem a vida é o dom mais precioso ofertado por Deus aos seres humanos. Reiteramos, portanto, nossa solicitação para que as entidades competentes não meçam esforços no sentido de oferecer à sociedade alagoana uma resposta rápida e uma intervenção urgente a fim de que cesse o clima de terror instalado nas ruas de nossa capital. Até quando nossas autoridades tratarão com parcimônia a cultura de morte que insiste em marcar o estado de Alagoas? Até quando os mais pobres, especialmente estes que agora são vítimas pontuais dos crimes de mando, permanecerão à mercê do Direito à Vida, que é o mais fundamental entre todos? Até quando nossas autoridades políticas tratarão o problema da segurança pública como um problema de poucos, em detrimento de todos os alagoanos e alagoanas?
Com este manifesto, desejamos tornar público a toda sociedade alagoana nosso repúdio ao presente estado de coisas. Ele nos envergonha e nos enche de consternação. Os moradores de rua, vítimas dos presentes crimes na nossa capital, são filhos e filhas de Deus e nossos irmãos e irmãs. Todavia, tal vergonha e consternação com os últimos fatos decorridos não anulam nossa esperança numa mudança estrutural. A sede de justiça é uma marca do Povo de Deus (Mateus 5,6). Fomentados por ela é que concluímos este manifesto e esta petição, rogando mais uma vez a esta entidade para que, junto com as demais entidades competentes, contribuam para que “a justiça corra livre como um rio perene” em nossa querida Alagoas (Amós 5,24).
Solidariamente,
Fraternidade Teológica Latino Americana (FTL) – Núcleo Alagoas
Convenção Batista Alagoana
Ordem de Pastores Batistas do Brasil - Seção Alagoas
Aliança de Batistas do Brasil
Igreja Batista na Forene (Maceió)
Igreja Batista do Pinheiro (Maceió)
Igreja Batista em Penedo-AL
Igreja Batista Alvorada (Campo Alegre-AL)
Seminário Teológico Batista de Alagoas (SETBAL)
Evangélicos Pela Justiça (EPJ)
Madrugada do Carinho com Deus em Belo Horizonte
Ministério Vida
Congregação Batista em Chã Preta-AL
sábado, novembro 13, 2010
MANIFESTO CONTRA O EXTERMÍNIO DE MORADORES DE RUA EM MACEIÓ MANIFESTO DE ENTIDADES CRISTÃS CONTRA O EXTERMÍNIO DE MORADORES DE RUA EM ALAGOAS
terça-feira, novembro 02, 2010
A LENDA DO HOMEM QUE PLANTAVA FLORES
Há muitos e muitos anos, a terra estava dominada por espinhos, cardos, abrolhos e todo tipo de plantas venenosas. Nesse tempo, em uma região pobre da Palestina apareceu um homem que decidiu viver para plantar flores. Flores lindas, de todas as cores, tipos e tamanhos. Por onde passava não importando a quem pertencesse a terra, ele enchia generosamente as mãos de sementes e lançava ao solo. As sementes germinavam e produziam lindas flores e ele cuidadosamente regava cada uma delas. Mesmo quando a terra parecia seca e infértil, e as pessoas diziam: não plante ai! Não vale a pena, essa terra não produz nada! Mesmo assim ele insistia em plantar. Cultivava o solo, adubava a terra, escolhia a semente certa e fazia brotar no meio do deserto um belo jardim. Enquanto muitos cultivavam espinhos, ele insistia apenas em semear flores pelo puro prazer de vê-las florir. Más o jardineiro da Palestina não queria plantar flores sozinho. Certo dia ele escolheu doze homens e com muita calma ensinou a plantar flores.
Um dia porém, algo inesperado aconteceu. Cansados do cheiro das flores, do perfume que exalava pelos campos, pelas cidades, pelas casas; que invadia os templos e tornava a vida das pessoas mais perfumadas; algumas autoridades decidiram que era hora de fazê-lo parar. Primeiro tentaram convencê-lo a parar de plantar. Não conseguiram, depois tentaram destruir as flores, matar as sementes, nada! Tentaram tudo sem sucesso, e então decidiram que o único jeito era matar o jardineiro. Assim foi. Prenderam-no, julgaram e o condenaram a morrer numa cruz.
Acontece que após a morte, o jardineiro apareceu aos seus auxiliares, entregou-lhes as sementes e deixou uma ordem. Disse ele: plante flores, especialmente a “a flor do amor”. Sigam pelo mundo afora e transformem o mundo em um belo e imenso jardim.
Depois dessa ordem, os auxiliares do jardineiro se espalharam pelo mundo, levando consigo as sementes das flores deixada pelo mestre jardineiro, carinhosamente chamada por ele de “flores do Evangelho”.
Mas algo começou a mudar. Com tempo as sementes das “flores do Evangelho” foram misturadas com outras sementes que os ajudantes do jardineiro traziam consigo, e foram ficando cada vez mais escassas. Então eles começaram a substituí-las por sementes diferentes: primeiro vieram as “sementes do moralismo religioso” em substituição à “semente da ética”. E assim, a cada dia se via por toda parte canteiros cheios de moralismo enquanto ficava mais difícil encontrar “flores de ética”. Depois trocaram as “sementes liberdade” por mudas de “dogmas”, assim, em lugar de liberdade passaram a cultivar os dogmas, e a tolerância deu lugar à intransigência. Trocaram flores por espinheiros, e a raríssima “Flor do Amor” foi substituída por outra chamada “Flor do Ódio Religioso”. Sementes de preconceito, de intolerância de julgamentos, de legalismos, de fanatismos, foram ocupando espaço nos canteiros do evangelho. As flores da fé cederam lugar para grandes sementeiras de superstição, de culpa e de neurose. “sementes de esperança” foram substituídas pelas “flores do medo”, de disputas doutrinárias e de facções. Com o tempo, as “Sementes do Evangelho ficaram esquecidas, escondidas em meio aos espinhos, sufocadas no meio dos abrolhos, de forma que plantar e colher as flores do verdadeiro Evangelho se tornou uma tarefa difícil e “espinhosa”. Além disso, as pessoas passaram a comercializar todo tipo de flor como se fossem “flores do Evangelho” e ainda um tipo de “Flor do Evangelho” Pirateada, e muita gente foi enganada e comprou.
O tempo passou. Um dia, os auxiliares do jardineiro resolveram voltar aos lugares por onde passaram, e viram as sementes que haviam plantado as flores que brotaram e como o jardim estava diferente. Resolveram então ler o “Manual do plantador de Flores” deixado pelo jardineiro e tomaram uma decisão. Disseram eles: Não foi isso que o mestre nos mandou plantar! Vamos arrancar os espinhos, destruir os cardos e abrolhos e destruir as flores que plantamos. Vamos voltar a plantar a verdadeira “semente do evangelho”, vamos voltar a plantar a “Flor do Amor”. Quando olharam para suas bolsas, perceberam que elas ainda continuavam cheias de “Sementes do Evangelho” e assim retomaram a caminhada semeado e florindo a terra, exatamente como fazia no passado o Jardineiro da Palestina.
segunda-feira, novembro 01, 2010
UM TÚMULO PARA O CRISTIANISMO, OU O EPITÁFIO DA IGREJA?
“Se a Igreja continuar a fazer o que está fazendo atualmente, e a ser o que é hoje, então não terá futuro. Suas belas igrejas e magníficas catedrais tornar-se-ão monumentos sepulcrais, túmulos de Deus e do cristianismo”.[1]
A frase acima foi escrita por Adolfs Roberts em 1967, ou seja, a exatos 43 anos, e já trazia em seu bojo preocupações inquietantes em relação ao futuro da Igreja. A frase lapidar representa em última análise um perigoso vaticínio para os futuros sonhos do cristianismo. Um olhar sobre a Igreja nesse começo de milênio, deve nos levar a uma corajosa pergunta, qual seja: o que esse prognóstico eclesiástico tem a ver com o nosso tempo?
Nos últimos dias tenho recebido dezenas de E-mails, que acredito já cheguem a uma centena, todos eles frutos de um intenso debate travado na mídia e trazem juízos de valores divergentes sobre temas que a meu ver não mereciam tanta atenção. Tenho tentado não me envolver nessa polêmica, que em síntese diz respeito apenas às filigranas da religião e que de certa forma nos entorpecem e nos levam a fechar os olhos para os reais problemas que afligem a sociedade. Tenho me perguntado sem resposta: Que importância tem os assuntos tratados em nossas Igrejas, muitos com acaloradas emoções, para aqueles que vivem fora do gueto no qual a igreja se fechou? Qual a contribuição que a igreja está fornecendo para tornar esse mundo melhor.
Muita gente tem se perguntado: por que será que atualmente as pessoas não querem mais ficar na Igreja? A resposta é simples, ela tem se tornado um ambiente inóspito, de censura, recriminação e seu discurso iminentemente castrador. Dessa forma, as pessoas são atraídas para a igreja, mas com o tempo, cansados, machucados, decepcionados e feridos, se afastam e muitas vezes para sempre.
Desde que Nietzsche proclamou a morte de Deus, e isso já faz muito tempo, talvez seja a hora de anunciar outro funeral. Parafraseando o filósofo diríamos - Para onde foi a Igreja? já lhes direi ! Ela se suicidou – A Igreja está morta! A Igreja continua morta! Ela se matou![2]
Talvez não tenhamos nos apercebido mas a igreja em sua versão católico/evangélica chegou ao início do terceiro milênio de sua caminhada. Já não se trata de uma comunidade desconhecida nascendo na palestina do século I, nem daquela igreja poderosa que carregava nas costas (a exemplo do Atlas grego) os destinos de toda uma Europa medieval. Os tempos são outros; novos problemas e dilemas se apresentam e desafiam a igreja a demonstrar os seus valores e a marcar o mundo no qual está inserida, não com velhos discursos baseados em textos antigos, e sim com uma práxis relevante, viva e atual. Acontece que apesar do crescimento numérico, a Igreja não consegue moldar o mundo com os valores éticos ensinados por Jesus.
O desencanto tomou conta de mim e resolvi reler alguns textos que há algum tempo escrevi e aos quais recorro aqui. Em um dos meus artigos escrevi.
“Chegamos ao início do terceiro milênio; acredito que o cristianismo enfrenta agora talvez o seu maior dilema, qual seja: o desafio de reler a sua trajetória desde o seu nascedouro até aqui; a tarefa de fazer uma re-visão de sua missão no mundo e buscar uma via alternativa para o futuro”.[3]
Pois bem, diante dos últimos acontecimentos envolvendo a Igreja evangélica em sua relação com a política no Brasil, começo a duvidar que ela seja capaz de realizar essa missão. Confesso, com um certo desânimo, que me sinto frustrado com o passado, desencantado com o presente e pessimista em relação ao futuro. Os últimos acontecimentos mostram uma igreja envolta em uma situação psicanalítica curiosa, para não dizer preocupante. A guerra de vaidades travada no meio evangélico especialmente entre os telepastores e veiculada em emails, blogs, TVs, e similares, e as muitas denúncias envolvendo padres católicos e os escândalos éticos envolvendo pastores, dão conta de que a igreja oscila no limite entre a lucidez e a loucura, e de certa forma deixa aparecer a nudez que por muito tempo tratou de esconder.
A razão desse desconforto se encontra em uma certa hipocrisia sustentada por tabus e preconceitos cultivados ao longo do tempo e mantidos por meio de chantagens emocionais, recompensas e castigos. “não é de se estranhar que na atualidade, a igreja tenha perdido a sua relevância e já se verifique um certo desalento em relação à religião enquanto instituição religiosa”.[4]
Ao longo de sua história, o cristianismo fez opção pelo moralismo casuístico e vem ocupando o tempo com minudências e pormenores da religião, em outras palavras, em coar mosquitos. Para ilustrar o que digo, transcrevo aqui parte de texto que escrevi sobre o assunto:
A história da Igreja está recheada de atitudes que muitas vezes consome as energias e enfraquece a sua influência no mundo, a exemplo da luta histórica da Igreja para perseguir os hereges, as bruxas (muitos queimados nas fogueiras) e os liberais que ousaram contestar a palavra de Deus. Podemos dizer que a Igreja se especializou em coar os mosquitos doutrinários, que de forma nenhuma podem ser tolerados, no entanto os camelos passam despercebidos[5]
Sinceramente, e com certa tristeza, vejo que o sonho de Jesus de uma igreja “sal, luz e fermento”, portadora dos valores do reino que se arrasta como uma “rede” apanhando todo tipo de peixe, naufragou no modelo puritano de uma igreja pura, imaculada, separada do mundo e conseqüentemente indiferente aos seus clamores. Confesso que já sonhei com uma igreja encarnada diferente e capaz de fazer diferença; não essa diferença marcada pelo isolamento, preconceituoso, cheio de julgamentos e condenações e sim uma diferença ética em favor de mudanças substantivas, especialmente em benefício dos mais necessitados. Em um dos meus devaneios escrevi: “Penso em uma Igreja que seja Espiritual, sem deixar de ser humana, que olhe para cima sem se esquecer da terra, onde a preocupação com o céu e inferno não seja motivo para esquecer as mazelas que afligem os homens aqui e agora” [6]. Eu acreditava na possibilidade dessa igreja vir a existir, eu anelava pela sua presença, coisa que já não acredito mais.
Sonhei também com uma igreja apaixonada pelo mundo, nos moldes do amor divino que “amou o mundo de tal maneira”, mas vejo uma igreja de costas para o mundo, com os olhos voltados para o passado e alheia aos problemas do presente. Acredito que “é necessário que a Igreja se apaixone pelo mundo, não como o lugar da ação dos demônios e sim como o lugar onde o reino de Deus está sendo edificado” [7] Já não dá para continuar com esse discurso extraterreno, que a cada dia revela a sua inutilidade para o mundo moderno.
Já não é fácil distinguir uma igreja de um supermercado, elas viraram verdadeiras pizzarias espirituais, onde as bênçãos são vendidas por telefone. Atualmente a certeza da vitória é medida pelos comprovantes de depósito nas contas bancárias de determinados empresários da fé. Nessa verdadeira feira de bens simbólicos:
as igrejas se transformaram em verdadeiros mercados de espiritualidade que comercializam a graça em gôndolas sagradas. A Fé foi transformada em moeda de troca para se adquirir o favor divino. Pastores foram transformados em executivos da fé, preocupados em atender a clientes insatisfeitos em busca de novos produtos, [8]
Ministérios mambembes, verdadeiros camelôs da fé circulam pelo Brasil, ensinando “segredos” para conquistar prosperidade instantânea. Com base em uma hermenêutica pouco convencional do princípio da semeadura, ensinam que se você quer prosperar precisa investir em seus ministérios. Dessa forma enriquecem às custas de pessoas incautas que acreditam que descobriram as chaves divinas para o enriquecimento rápido e fácil.[9] Em nome de Deus, proclamam o calote de dívidas e depósitos milagrosos de dinheiro nas contas bancárias. È a versão evangélica dos Hackers cibernéticos.
Depois dessa breve reflexão, cheguei a uma dura conclusão, à qual me recusava a chegar: Assistimos hoje as exéquias de um cristianismo que feneceu e ainda permanece insepulto e talvez já seja tempo de escrever numa lápide do cemitério da vida o seguinte epitáfio: “Esse é o túmulo do Cristianismo e aqui descansa em paz o Corpo de Cristo”.
[1] ADOLFS, Robert, Igreja, Túmulo de Deus?. p. 64
[2] NIETZCHE, Friedrich. A Gaia Ciencia § 125 p. 48
[3]AZEVEDO, Neilton. Religião, Utopia e Esperança: Um projeto de Teologia Libertadora no Contexto Nordestino. Texto não publicado
[4]AZEVEDO, Neilton. Crepúsculo do Fundamentalismo Religioso (Preâmbulo para uma teologia iconoclasta) Texto disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/01/crepsculo-do-fundamentalismo-religioso.html
[5]AZEVEDO, Neilton. Sal, Mosquitos e Camelos. Texto Disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/02/sal-mosquitos-e-camelos.html
[6]AZEVEDO Neilton. Em Busca de uma Eclesiologia Encarnada. Texto Disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/01/em-busca-de-uma-eclesiologia-encarnada.html
[7] Idem.
[8] AZEVEDO, Neilton. Disk Bênçãos e Milagres, A era do Cristianismo Delívery. Texto Disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/03/disk-bencaos-e-milagres-era-do.html
[9] Cf. AZEVEDO, Neilton, Hackers Espirituais, ou a Sacralização do Calote? Texto disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/02/hackers-espirituais-ou-sacralizacao-do.html
TEXTOS CONSULTADOS:
ADOLFS, Robert, Igreja, Túmulo de Deus? Tradução de Rodolfo Konder, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1968.
NIETZCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. São Paulo: Cia das Letras, 2004.
AZEVEDO, Neilton. Sal, Mosquitos e Camelos. Texto Disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/02/sal-mosquitos-e-camelos.html
AZEVEDO, Neilton. Em Busca de uma Eclesiologia Encarnada. Texto Disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/01/em-busca-de-uma-eclesiologia-encarnada.html
AZEVEDO, Neilton. Crepúsculo do Fundamentalismo Religioso (Preâmbulo para uma teologia iconoclasta) Texto disponível em: http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/01/crepsculo-do-fundamentalismo-religioso.html
AZEVEDO, Neilton. Hackers Espirituais, ou a Sacralização do Calote? http://sagradofilosofico.blogspot.com/2009/02/hackers-espirituais-ou-sacralizacao-do.html